A liberdade de nos vestirmos: vista-se de felicidade!

Hoje, mais do que nunca, acredito que a liberdade de escolher como vou me vestir é uma expressão poderosa da minha individualidade. Todos os dias me visto conforme meu humor, sem medo de ser julgada. Quanto mais alegre e confiante, mais vibrantes serão as cores e os acessórios; a maquiagem, nas cores dos lábios, não deixará dúvidas. Se estiver na TPM, com certeza os tons mais escuros e fechados tomarão conta e certamente nem lembrarei de acessórios; a maquiagem, a mínima possível. Amo todas as cores, não sou do estilo minimalista. Me sinto viva em meio às cores.

Nós mulheres somos cíclicas, e hoje, com a consciência que tenho, acho isso incrível. É incrível poder viver várias versões de nós mesmas em um mesmo mês, nesses ciclos, experimento minhas formas de pensar, formas de vestir, formas de sentir e posso escolher quais delas me desenham melhor na maior parte do tempo.

A forma como me visto é um reflexo do meu interior, mostra quanto de liberdade eu me permito experimentar. Na maior parte do tempo, eu prezo pelo conforto, sem deixar de lado a elegância quando necessário, a sensualidade quando desejo causar alguma impressão e a formalidade que determinados ambientes exigem, mas sempre com conforto. Foi-se o tempo em que evitava cores para não ser notada, usava sapatos altos e desconfortáveis, por acreditar que uma pose valia mais do que quem eu era.

Nem sempre foi assim. Posso dizer que até meus 38 anos, segui dentro da bolha de padrões que a sociedade impõe. A cultura da beleza, códigos de vestimenta, estilos, que sequer combinavam comigo, mas “estavam na moda” ou “todo mundo estava usando”. Mas o certo, aquilo que combinava comigo, estava dentro de mim, sufocado, por necessitar demais da validação externa para existir. Estava na expressão que eu não tinha, na voz que eu calava, nos “nãos” que eu não dava, nos limites que eu não colocava.

Quando despertei internamente, pude me ver como eu era. Eu não era cinza, eu tinha muitas cores. E eu gostava de movimento! Aderi a saias mais leves, roupas menos formais, porque eu não era aquela pessoa formal e séria. Fui deixando cada personagem que vivi para trás e fui aprendendo a dar vida àquela que se refugiava dentro de mim. E me fez muito bem! Sentir de verdade quem eu era, trouxe leveza até para o meu guarda-roupa.

Essa liberdade de escolha é uma conquista. Não tenho mais necessidade de agradar. Meu conforto interno é o que mais importa, e ele se reflete também na forma como me visto. Me cuido porque me amo, não por necessidade de impressionar. Meu relacionamento comigo mesma é o mais importante, e isso se manifesta na forma como me apresento ao mundo. É o meu bem-estar que transborda e me deixa confortável, independente do lugar em que eu esteja, das roupas que eu esteja vestindo ou das pessoas com quem eu tenha contato.

A liberdade pode ser uma conquista, mas é preciso tomar posse dela. Ainda luto com os decotes, eles ainda me intimidam. Estou aprendendo a ter um olhar de leveza, de menos repressão e críticas, pois estas nunca partiram de mim. São narrativas que acreditamos e que se tornam crenças, mas acredito muito que os decotes ainda podem ser a minha “cereja do bolo”. Mas, calma, ainda não cheguei lá.

Ser livre para vestir é uma forma de me comunicar. É uma maneira de dizer ao mundo quem sou e como me sinto, pois sim, a todo tempo são feitas leituras de quem somos em todos os lugares em que estamos. Acredito que o mais importante é estar em paz comigo mesma. Trazer leveza para a minha escolha ao me vestir reflete quem realmente sou, me liberta de amarras, de julgamentos, da necessidade de aceitação. Se for para me vestir, que seja de felicidade!

Boas energias! ✨

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Bárbara Rodrigues

Formada em Ciências Contábeis, com curso de extensão em Teologia, administradora de empresas e apaixonada por palavras. Autora do blog Opinativa, onde compartilho minhas opiniões, reflexões e ideias para inspirar. Quando não estou escrevendo, estou mergulhada em um bom livro, cuidando dos meus animais de estimação ou estudando para buscar novos conhecimentos. Gosto de transformar pensamentos em palavras que tocam o coração. Acredito na magia dos pequenos momentos.
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Formada em Ciências Contábeis, com curso de extensão em Teologia, administradora de empresas e apaixonada por palavras. Autora do blog Opinativa, onde compartilho minhas opiniões, reflexões e ideias para inspirar. Quando não estou escrevendo, estou mergulhada em um bom livro, cuidando dos meus animais de estimação ou estudando para buscar novos conhecimentos. Gosto de transformar pensamentos em palavras que tocam o coração. Acredito na magia dos pequenos momentos.

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